quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Achei super legal esse site http://www.inpeau.ufsc.br/coloquio04/completos/Jos%E9%20Francisco%20Bernardes%20-%20A%20Contribui%E7%E3o%20dos%20Siatemas.doc, é um artigo que fala sobre a contribuição dos sistemas de informação na gestão universitária, abaixo segue o resumo.

A contribuição dos sistemas de informações na gestão universitária.


José Francisco Bernardes, Msc
Instituto de Pesquisas e Estudos em Administração Universitária - INPEAU
Programa de Pós-graduação em Administração - UFSC

Aline Franca de Abreu, Ph.D

Núcleo de Estudos em Inovação, Gestão e Tecnologia da Informação - IGTI
Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção - UFSC


Resumo:

Para ter credibilidade, a pesquisa e o desenvolvimento em sistemas de informações gerenciais deve ter como suporte a literatura pertinente existente em áreas diferentes, mais relacionadas. Nesse artigo oferece-se um levantamento das bibliografias correlatas, em diferentes campos do conhecimento, buscando identificar as áreas relevantes para pesquisa, enfocando o papel em potencial dos sistemas de informações e suas contribuições para a gestão universitária.

As universidades, como todas as organizações, são criadas para satisfazer as necessidades dos clientes. O cliente da universidade brasileira é a sociedade, que usufrui suas práticas de ensino e dos resultados de suas pesquisas. Contudo, à medida que se expandem as novas tecnologias, as universidades vivem em situação paradoxal, uma vez que a pesquisa e descobertas realizadas dentro das universidades encontram resistências a serem colocadas em prática.

As inovações organizacionais passam por depender das novas tecnologias. Daí as universidades pouco têm feito para o uso correto destas ferramentas. Principalmente no gerenciamento das informações contidas nos seus diversos setores. As universidades, principalmente as federais, por serem dependentes de um governo central, onde os sistemas são centralizadores, desenvolvem subsistemas de informação em que muitas vezes não são compatíveis com os sistemas maiores. Pesquisas comprovam que nas universidades, dentro de suas diversas funções, as informações estão fragmentadas, necessitando, portanto, de sistemas de informações gerenciais adequados as suas especificidades.

O sucesso ou fracasso da implantação de Sistemas de Informações Gerenciais –SIG, estão diretamente ligados ao estudo do contexto da organização na qual eles serão utilizados e na conseqüente criação de um ambiente propício, capaz de garantir o desenvolvimento, a implantação, a aceitação e o uso de um novo sistema. Tudo isso passa pelas pessoas da organização envolvidas no processo e na estratégia a ser utilizada para garantir o sucesso. Assim o desenvolvimento e a implantação de SIG, não são meras ações de instalação e treinamento de usuários.

Nos últimos anos, porém, surgiu um interesse crescente em tratar sistemas de informações como ferramenta propicia como recurso organizacional significativo para ajuda na gestão de instituições.

Software Educativos

jogos
Esse site também é bem legal, serve para  praticar o vocabulário da lingua inglesa: http://sitededicas.uol.com.br/jogos_online_workshop.htm

Software Educativos

Gente achei legal esse software: Livro de Colorir http://sitededicas.uol.com.br/software.htm

 É um programa de pintura bem simples. Ideal para crianças pequenas. Trabalha a coordenação motora e o padrão das Cores básicas.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Qual seria o melhor modelo educacional?

http://professorahildahelenasempre.blogspot.com/2008/11/qual-seria-o-melhor-modelo-educacional.html

Esse blog é de uma professora e traz várias reflexões sobre educação, o texto escolhido faz o leitor  questionar sobre os modelos atuais desenvolvidos na educação.
Tem uma linguagem clara ideal para professores, gestores e todos aqueles comprometidos com a educação.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Por que o aluno brasileiro aprende tão pouco?

Nathalia Goulart
 “Seria uma inconsequência aumentar os recursos sem ampliar nossa capacidade de gestão”, diz Priscila Cruz, do Movimento Todos Pela Educação
O ensino público brasileiro está de recuperação. Dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) indicam que 70% dos alunos das séries avaliadas (quinto e nono anos do ensino fundamental e terceiro do ensino médio) não atingiram níveis de aprendizado considerados adequados em língua portuguesa e matemática. O número mais alarmante está no terceiro ano do ensino médio: apenas 9,8% dos alunos dominam conhecimentos que deveriam saber em matemática.
"Esses dados nos fazem concluir que o grande problema da educação brasileira está no aprendizado. O aluno está na escola, mas não aprende", diz Priscila Cruz, diretora executiva do Movimento Todos Pela Educação. "Nos Estados Unidos, 88% dos alunos possuem um aprendizado adequado. Ou seja, ainda temos um déficit educacional muito grande".
Se a questão central da educação é a aprendizagem, é inevitável perguntar: por que o aluno brasileiro aprende tão pouco? A resposta constitui um mosaico cheio de processos que precisam estar encaixados de maneira eficiente. A peça central, porém, está no docente: um professor qualificado gera qualidade de aprendizagem, que por sua vez gera qualidade na educação. "O professor é o grande ator de uma política educacional de sucesso e o avanço dos índices depende em grande parte do investimento na carreira docente", afirma Célio da Cunha, professor da Universidade de Brasília (UnB) e consultor da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Arthur Fonseca Filho, ex-presidente do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, concorda: "As pessoas mais bem preparadas hoje não procuram a carreira do magistério. Precisamos valorizar a função docente para inverter essa lógica e melhorar a educação". Além de atrair os melhores, é preciso oferecer formação inicial e continuada de qualidade que prepare o mestre para a realidade escolar. "A formação do professor é uma questão estruturante. Sem ela, nenhuma melhora é possível", sentencia Guiomar Namo de Mello, especialista em educação (leia a entrevista completa)
Selecionar os melhores profissionais e investir na formação deles provou-se ser uma prática tão eficaz que está no topo das principais lições a serem aprendidas a partir de exemplos bem-sucedidos de modelos educacionais do mundo. O relatório Como os Sistemas de Escolas de Melhor Desempenho do Mundo Chegaram ao Topo, elaborado em 2008 pela consultoria americana McKinsey, mostra que na Coreia do Sul os futuros professores do ensino fundamental são recrutados entre a elite dos alunos do ensino médio. Por aqui, boa parte do professorado vem dos piores alunos. A maioria encontra ainda no ensino superior um formação deficitária.
Investimento – Outro foco de discussão no processo de melhoria do ensino são os investimentos. Segundo dados oficiais, o governo federal investiu 4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em educação básica em 2008. O número é digno de comemoração, se considerarmos que, em 2003, a cifra era de 3,2%. Apesar do crescimento, o número ainda está distante dos 5% considerados suficientes para sustentar um avanço significativo na educação para os próximos anos.
O gargalo pode estar não apenas no montante destinado ao setor, mas também na administração desses recursos pelos gestores das redes. É papel deles converter a verba em um ambiente propício para a aprendizagem. "Seria uma inconsequência aumentar os recursos sem ampliar nossa capacidade de gestão", diz Priscila Cruz. Mais uma vez, os exemplos internacionais ajudam a mostrar o potencial de investir em uma boa gestão dos recursos. Em Cingapura, onde o índice de analfabetismo atinge 3,7% da população, a seleção de bons gestores passa por uma triagem rigorosa. O selecionados passam por uma formação de seis meses, com direito até a estágio no exterior.
Para auxiliar na tarefa de conscientizar os gestores de sua importância, o Movimento Todos Pela Educação propõe uma lei de responsabilidade educacional. “Não adianta o gestor gastar licitamente o dinheiro destinado à educação sem ofertar um ensino de qualidade para os alunos de sua rede. Mesmo que ele não esteja roubando dinheiro, ele está roubando vidas”, afirma Priscila. "Ele precisa se responsabilizar, e ser punido se necessário, caso os resultados não estejam de acordo com o esperado”.
Professores, gestores, investimento. Essas são apenas algumas das peças que devem construir o grande mosaico da educação no Brasil. Em janeiro, a tarefa de acelerar o ritmo em direção a uma educação básica de qualidade será a assumida por um novo governo. A ele, os especialistas pedem clareza nas metas a serem atingidas e foco para alcançá-las. Para isso, o trabalho coordenado com estados municípios é fundamental, já que a responsabilidade pela administração direta da rede pública de ensino atualmente não cabe ao governo federal. Arthur Fonseca Filho sintetiza: “É preciso que cada instância – federal, estadual e municipal – assuma seu papel no regime de colaboração por uma educação de melhor qualidade”.